Com as inundações do Rio Grande do Sul, além das vidas perdidas, os danos patrimoniais foram enormes, principalmente de casas e automóveis. E com isso, algumas dúvidas surgiram, como a cobertura dos seguros automotivos em situações de eventos climáticos.

A maioria das seguradoras oferecem pacotes personalizados, sendo que, conforme o motorista adiciona uma cobertura, o preço vai aumentando. Por exemplo, algumas apólices cobrem apenas roubos, furtos, danos a terceiros e despesas médicas e hospitalares.

Portanto, para saber se o seu carro está coberto em casos de desastres naturais, é necessário verificar a apólice, que além de enchentes e alagamentos, a cobertura também inclui ventos fortes, chuva de granizo, queda de objetos, deslizamentos de terra, incêndios e raios.

As seguradoras também cobrem enchentes urbanas que podem acontecer de uma hora para outra nas grandes cidades. Porém, neste caso, a empresa fará uma pesquisa para determinar se o desastre natural atingiu o carro do cliente ou se o segurado se submeteu ao risco, dando a seguradora, validade jurídica para negar a indenização.

Outra situação pela qual a seguradora não se responsabiliza, é por danos com água salgada, seja pelo aumento do nível do mar ou por ondas que atingem o veículo estacionado na areia, próximo da maré.

Caso o prejuízo passe de 75% do valor do carro na hora de repará-lo, a seguradora costuma pagar indenização integral, ou seja, 100% da Tabela Fipe, que é o que chamamos, popularmente, de “deu PT” (perda total).

Se as avarias forem menores, os custos do reparo serão divididos. O motorista pagará a franquia e a seguradora arcará com o resto da manutenção.

Com informações de Cauê Lira, do Autoesporte.