Com o caso dos jovens que morreram asfixiados em um carro da BMW, em Balneário Camboriú (SC), no primeiro dia do ano, foram levantados alguns questionamentos sobre preparação e tuning.

Conforme os bombeiros, havia uma fresta no sistema de escape do sedã, e o monóxido de carbono vazou para a cabine. O gás, que é inflamável, inodoro (não tem cheiro) e altamente tóxico, acabou matando as quatro pessoas. Segundo familiares, o carro teria sido customizado meses antes da tragédia.

Problemas menores, como avarias nos canos ou silenciadores podem causar falhas e até aumentar o consumo de combustível, além de comprometer a durabilidade do veículo.

Outro problema comum e muito sério, é com a troca das rodas. Quando feita de maneira inadequada, a substituição da roda pode afetar a estabilidade, comprometendo a performance do veículo em curvas ou dias de chuva, colocando a vida dos passageiros em risco. Em casos mais leves, compromete o conforto e o consumo de combustível.

Rebaixar o carro também é outra modificação que pode trazer problemas, já que, altera o centro de gravidade do veículo, o que é perigoso em circunstâncias de risco. Além de diminuir a durabilidade dos pneus e deixar o carro mais suscetível a raspar em valetas, lombadas e buracos.

Outro grande risco é melhorar a performance do veículo – instalar uma turbina, mudar o filtro de ar, trocar o sistema de escape e remapear o motor – e não reforçar os freios e a suspensão.

Com informações de Cauê Lira, do Autoesporte.