A implantação de equipamentos de segurança que seriam obrigatórios em veículos novos, vendidos no Brasil, foi adiada pelo Governo Federal, por meio da Resolução 799 do Contran (Conselho Nacional de Trânsito), publicada no dia 22 de outubro, após pedidos das montadoras, que alegaram prejuízos e atrasos causados pela pandemia do Coronavírus.

Itens como controle de estabilidade, luzes de condução diurna e alerta de cinto de segurança desafivelado, em 100% dos modelos zero-quilômetro disponíveis no mercado, levarão mais tempo para chegarem ao consumidor. Conforme o Ministério da Infraestrutura, que fala pelo Contran, a decisão ocorreu pela “impossibilidade de realização de testes de comprovação da segurança” no prazo determinado.

O teste de impacto lateral, previsto para todos os veículos comercializados no país, também foi postergado, deixando de ser obrigatório no dia 1º de janeiro de 2023 e passando para 1º de janeiro de 2024. Porém, desde o início de 2020 essa avaliação está mantida para lançamentos inéditos, assim como os equipamentos de segurança e o controle de estabilidade. Entretanto, a data limite para adoção em 50% da frota passou de 1º de janeiro de 2022, para o início de 2023 e 100% para 1º de janeiro de 2024, dois anos após o prazo inicial.

Já para ter as luzes de condução diurna e os repetidores laterais de seta serão mais três anos de espera, passando de 1º de janeiro de 2021 para o início de 2024. E o alerta de cinto desafivelado vai atrasar um ano, sendo obrigatório a partir de 2024.

Com informações do Meu Carro UOL